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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Carne do futuro pode ser artificial, diz cientista


Se você gosta de carne, corra para uma churrascaria, porque renomados cientistas acreditam que em 40 anos não haverá suculentos bifes para todo mundo. Muitos terão de comer carne produzida em laboratório.

A advertência faz parte de uma série de 21 artigos científicos encomendados pelo governo britânico para projetar a situação alimentar do mundo em 2050. As conclusões: a população será de 9 bilhões de pessoas, e o consumo per capita de alimentos também crescerá, principalmente nos países em desenvolvimento.

Por isso, será necessário aumentar muito a produção de alimentos. Haverá competição por terra e por água, e o preço da comida vai subir.

Nos últimos anos, a tecnologia ajudou. Técnicas de plantio, melhora nas sementes e controle de pragas aumentaram a produtividade.

Na pecuária, estudos genéticos, inseminações artificiais e redução de doenças fizeram os animais terem mais peso (30% a mais no caso das vacas desde 1960) e darem mais leite (30% a mais por vaca no mesmo período).

Chegará um momento, porém, em que preconceitos deverão ser deixados de lado. Aí entra a carne artificial, ou produzida em laboratório.

"A carne in vitro já se provou factível e pode ser produzida de uma forma mais saudável e higiênica que na pecuária atual", disse Philip Thornton, do Instituto Internacional de Pesquisas em Pecuária de Nairóbi, no Quênia.

Estudos sobre carne in vitro começaram há cerca de dez anos. Trata-se de retirar células de um animal vivo e fazer com que se reproduzam até virar tecido muscular. Em janeiro, europeus criaram carne de porco assim.

Curioso é que a discussão surja agora, quando o Reino Unido investiga se a carne de filhos de uma vaca clonada foi aos mercado sem aviso a autoridades e consumidores.

Para os cientistas, a necessidade poderá obrigar a população que hoje teme animais clonados a aceitar a carne produzida em laboratório

Fonte: Folha UOL

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Petrobras lança mapas online com espécies nativas da Amazônia

Informações sobre mais de 100 espécies nativas da Amazônia estão reunidas no Biomapas, lançado nesta terça-feira 27/4 pela Petrobras.
Durante o trabalho de produção de petróleo na província petrolífera de Urucu, na região central do Estado do Amazonas, a empresa financiou um levantamento de espécies nativas locais, em parceria com centros de pesquisa da região.
O resultado deu origem a um livro, Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu, lançado em 2008. Agora, o material foi ampliado e transformado em fonte de consulta na internet.
No site, são encontrados textos explicativos com os nomes, características e curiosidades de espécies nativas vegetais como goiaba de anta, caroba, breu e pará-pará, e animais, como piaba e estalador-do-norte.
Os animais e vegetais catalogados estão distribuídos em um mapa que identifica o local em que foram encontrados. A visualização e pesquisa, de forma georreferenciada, são feitas por meio do Google Maps ou Google Earth.
Vídeos e fotos sobre expedições realizadas nos últimos anos por biólogos, engenheiros florestais e de coletores locais, entre outros especialistas ambientais, estão disponíveis no YouTube, Flickr e Picasa.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Poder e lucro acima de tudo e todos

Democracia existe?

Provavelmente não!

O mundo vive hoje dominado por um império. E quem é o Imperador?

Imperadores não são eleitos. No entanto este não pode ser uma pessoa eleita em um governo que se diz democrático.

Mas o imperador continua a existir. É a Corporatocracia, ou seja, "o governo é das Grandes Empresas", onde a base do sistema é a corrupção, onde a ditadura da elite impera com o objetivo de maximizar lucros, independente do impacto social e ambiental que pode ser causado.

Democracia existe?

Com toda certeza não.

Democracia não existe em um sistema que é comandado por corporações. O Império não é ético, não serve ao bem estar das pessoas, e sim, defende a economia baseada na competição, no livre comércio. Livre comércio não é democracia pois significa auto interesse, que resulta em:

-corrupção;

-consolidação de poder e riquezas;

-camadas sociais e;

-paralisia tecnológica.

Vivemos em um império comandado por uma corporatocracia que estabelece, define os limites do sistema monetario que rege a economia mundial. Este sistema mantém o mecanismo de auto preservação que coloca em risco o bem estar social e ambiental atrás da necessidade de ganho monetário, causando:

-impactos ambientais;

-monopólio e;

-redução da força de trabalho em busca do objetivo principal - o Lucro.

No atual sistema em que estamos vivendo é difícil confiar nas pessoas, pois o que unicamente importa é o Lucro. É importante frisar esta palavra, por que a base do sistema é o Lucro.


Luciane Puglisi Marreto

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundia da Água


Tanta água disponível é incentivo ao desperdício!


70% da Terra é constituída por água, mas apenas 2,2% do recurso está disponível na superfície do planeta para ser usado pelo homem.


Você acha pouco?


Segundo a ONU, a quantidade seria mais do que suficiente para que toda a população vivesse de forma digna, se não houvesse tanto desperdício e poluição no mundo!


Aproveite a data de hoje - DIA MUNDIAL DA ÁGUA - para começar a repensar suas atitudes em relação ao consumo desse recurso tão valioso!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ranking dos carros mais e menos poluidores


MMA e Ibama classificam carros por emissão de CO2 e poluentes.

O cidadão passa a contar com dois instrumentos para conhecer as emissões de gás carbônico e de outros poluentes por carros de passeios: a Nota Verde e o indicador de CO2 que o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama lançam hoje.

Por enquanto, os dados disponíveis referem-se a modelos produzidos em 2008 e podem ser acessados pelos sites do ministério (www.mma.gov.br) ou do instituto (www.ibama.gov.br). Brevemente, as mesmas informações sobre emissões dos carros fabricados em 2009 também serão divulgadas.

A Nota Verde, criada pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve/Ibama, varia numa escala de 0 a 10. Quanto maior a nota de um carro, menor o seu índice de emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio.

Já com o indicador de CO2, o consumidor obterá informações sobre emissão de gás carbônico por quilômetro rodado pelo carro. A escala vai de 5 a 10, com uma casa decimal de precisão. Aquele que emitir menos CO2 receberá nota 10.

Para fazer uma consulta e obter informações sobre o seu carro clique aqui.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A autodepuração dos cursos d’água



Um corpo d’água poluído por lançamentos de matéria orgânica biodegradável pode sofrer um processo de recuperação denominado de autodepuração que é realizada por meio de processos físicos (diluição, sedimentação), químicos (oxidação) e biológicos. A decomposição da matéria orgânica corresponde, portanto, a um processo biológico integrante do fenômeno da autodepuração por um processo de decomposição através de microorganismos aeróbios causando um decréscimo nas concentrações de oxigênio dissolvido na água devido à respiração dos microorganismos decompositores. Tal processo é completada com a reposição, pela reaeração, deste oxigênio consumido.
O processo de autodepuração pode ser dividido em duas etapas:
1º Decomposição
A quantidade de oxigênio dissolvido na água necessária para a decomposição da matéria orgânica é chamada de Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO. Em outras palavras o oxigênio dissolvido vai ser consumido pelos microorganismos diminuindo a quantidade do oxigênio pela digestão da matéria orgânica. Conhecendo a DBO , pode-se determinar o impacto existente ou não no corpo hídrico.
2º Recuperação de oxigênio dissolvido ou reaeração
A existência de turbulências na água é uma forma de dissolver o oxigênio consumido pelos microorganismos.
As duas etapas ocorrem simultaneamente e aliadas a outras variáveis como a vazão do rio são responsáveis pelo processo de autodepuração de um corpo hídrico.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pinte seu telhado de branco


O Green Building Council Brasil lançou a campanha "One degree less" (Um grau a menos!), que tem como principal objetivo conscientizar as pessoas da importância de pintar os seus telhados de branco. Esta campanha incentiva e pede para que todos os telhados e tetos, principalmente das grandes cidades, sejam pintados de branco para diminuir os efeitos do aquecimento global.
Todos os dados foram pesquisados cientificamente. Segundo estudos da Universidade de Berkeley (CA, USA) cerca de 25% da superfície das grandes cidades é composta de telhados. E a imensa maioria desses telhados são escuros, por causa disso refletem apenas 20% da luz solar. Mas se fossem pintados de branco, compensariam 10t de emissão de CO2 a cada 100m2! Isso porque o telhado branco reflete mais a luz solar e absorve menos calor. Se 70% dos telhados fossem pintados de branco, surgiria uma compensação ambiental equivalente à emissão de 11 bilhões de carros por ano. Isso é equivalente a tirar das ruas cerca de 600 milhões de carros, por 18 anos! E ainda podemos ir mais longe. Se em 20 anos todos os telhados forem pintados, teremos o mesmo efeito que se metade dos carros que rodam em todo o mundo fossem retirados das ruas!
E se você gostou e quiser pintar tudo de branco, saiba que com as superfícies externas da casa pintadas de branco, menos calor penetra na casa. O que pode gerar uma variação de até 5 ºC na temperatura interna da casa! (Já da pra economizar no ar-condicionado e no ventilador!).
Atitudes simples, se feitas em conjunto, podem melhorar o mundo mais do que você imagina.


Luciane Puglisi Marreto

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Aonde está a nossa falha no quesito C,T&I?



O Brasil alcançou a 13ª posição na classificação mundial em produção científica em 2008, ultrapassando a Rússia (15ª) e a Holanda (14ª), de acordo com informações da Web of Science divulgadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). De 19.436 artigos publicados em 2007, a produção brasileira subiu para 30.415 em 2008, com um aumento de 56%, como resultado, segundo a Capes, da atuação das universidades e centros de pesquisa que atuam na pós-graduação universitária. (Fapesp, 2009)


A minha maior preocupação é saber como essas produções científicas têm impactado, transformado o cotidiano dos milhões de brasileiros que estão na miséria. O Brasil avança na produção científica, mas a cruel desigualdade social ainda persiste. Isso sem fala do impacto no meio ambiente. Aonde está a nossa falha no quesito C,T&I? Considero que o "nosso erro" está no enfoque adotado na Política Científica e Tecnologica que vai do modelo Ofertista-Linear ao enfoque Evolucionário, sempre emulando a pauta, problemas e soluções desenvolvidas nos países centrais e outra, não mesmo importante, consiste no mito da neutralidade da C,T&I .


No modelo Ofertista-Linear as reflexões geram respostas inadequadas aos problemas latino-americanos (exs: estímulo a formas particulares de relações entre universidades e o setor produtivo; estímulo ao aumento do número de mestres e doutores como condição suficiente para alavancar o desenvolvimento em C&T...). O enfoque Evolucionário construído nos países centrais tem o foco analítico nas empresas e como elemento chaves a tão venerada inovação.


Nos próximos meses estaremos discutindo os interesses e impactos desses modelos no processo de desenvolvimento brasileiro, bem como os enfoques que oferecem alternativas a política hegemônica de Ciência, Tecnologia e Inovação.
por: Prof. Fabrizio de Almeida Ribeiro

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Etanol e a mitigação das mudanças climáticas

Por: Fabrizio A. Ribeiro



Os professores VIANNA, J.N.S.; DUARTE, L.M.G; WEHRMANN, M.E.S.F, no artigo Contribuição do Etanol para mitigação das mudanças climáticas buscam fazer uma avaliação preliminar do potencial da cadeia produtiva e o uso do etanol como combustível, na redução das emissões de gases de efeito estufa. Para isso, são analisados dois elos da cadeia produtiva.
a). A colheita manual da cana-de-açúcar;
b). O uso do etanol como combustível exclusivo e a mistura com a gasolina.

A base metodológica do trabalho consiste em identificar as diversas recomendações e conclusões do Relatório do IPCC e sua relação na cadeia produtiva do etanol; ferramentas utilizadas no Relatório de Referência do MCT (2006); estudo comparativo entre emissões resultantes do uso do etanol e da mistura gasolina-álcool em veículos leves.

Sobre a queima da palha para a desfolhagem, na colheita manual da cana-de-açúcar, foi ressaltada a geração de aproximadamente 77x106 tonelada de CO². Destacando que, somente 3,57 x106 toneladas têm efeito sobre o aquecimento global. E que devemos levar em consideração o avanço da mecanização da colheita que impacta diretamente na redução emissão de CO², e a comercialização do crédito de carbono.

O tocante ao uso do etanol como combustível foi salientado que, em 2007 a frota de veículos leve foi estimada em 19.446.027 automóveis: 14.396.542 veículos a gasolina, 2.631.696 veículos a álcool e 2.417.798 veículos Flex. Essa frota foi submetida a dois métodos de estimativa de emissões veiculares (IPCC, 2006). O primeiro consiste em analisar o consumo de combustível e o segundo a distância média percorrida. A partir da distância média percorrida e o número de veículos são projetados as emissões de gases para cada combustível. Vianna, afirma que “o uso do etanol puro ou misturado à gasolina traz benefícios ambientais.

A adição de álcool atribui à gasolina qualidade anti-detonante, dispensando o uso do chumbo, altamente maléfico à saúde humana, melhorando a eficiência energética do moto, (...) e evitando a emissão 9,9 Mt de CO²”, com base na frota atual.

O etanol proveniente da cana-de-açúcar se diferencia pelo seu reduzido impacto ambiental em relação às fontes fósseis de energia. Porém, esse processo deve ser acompanhado por um forte esquema de planejamento, controle e fiscalização com vistas às preocupações ambientais. Ademais, os impactos ambientais do etanol devem ser analisados em toda sua cadeia produtiva e não de forma isolada, assim como os combustíveis fósseis.
Vale ressaltar que as pesquisas voltadas para o desenvolvimento comercial de novas tecnologias para a obtenção de álcool a partir de celulose e a biotecnologia (biocombustíveis de 2ª geração) prometem dar um novo impulso á produção mundial de etanol e na mitigação dos problemas climáticos.

Fabrizio de Almeida Ribeiro

terça-feira, 19 de maio de 2009

Energia Eólica e Sustentabilidade



Por: Fabrizio A. Ribeiro

O olhar sobre o projeto de Energia Eólica do estado do Ceará serão considerados as sete dimensões da sustentabilidade (ecológica, econômica, social, espacial, cultural, tecnológica e política). O trabalhabo publicado pelos José C. Barbieri e Allene C. Lage está estruturado em três grandes eixos, a saber:

O primeiro consiste na apresentação sucinta do desdobramento histórico e as dimensões do desenvolvimento sustentável. Ressaltando a importância da gestão integrada dos recursos naturais; a criação de novos mecanismos no setor produtivo, integrado e de base local; atendimento as necessidades essenciais da sociedade; ampliação da infra-estrutura e a desconcentração das atividades econômicas do centro urbano; preservação da diversidade cultural local; desenvolvimento tecnológico que considere as demandas da sociedade local; e a criação de condições para a participação efetiva da sociedade civil, no planejamento e controle social das políticas públicas.

No segundo eixo temos a descrição do Parque Eólico modelo do Mucuripe, no estado do Ceará, ressaltando que a experiência serviu de comprovação da “viabilidade da produção de energia em escala comercial e da disponibilidade na rede elétrica sem causar problemas no sistema elétrico”. Comparada a outras alternativas de geração nessa região, a eólica oferece condições econômicas competitivas.

No último eixo do trabalho são apresentadas análises do projeto nos parâmetros das dimensões da sustentabilidade. Destacando questões como: rota migratória de pássaros; deslocamento de populações nativas; remanejamentos de fauna e flora; preço da energia a curto e longo prazo; alternativa as regiões mais carentes; incremento na infra-estrutura nas zonas rurais; “a relação do vento com a vida cotidiana e social dos cearenses”; projetos culturais e sociais; a interação ciência tecnologia e sociedade; e a participação social no planejamento e acompanhamento das políticas públicas.

A carência de metodologias de análises de projetos orientados para o desenvolvimento sustentável, aliada ao pensamento imediatista – curto prazo, político eleitoreiro, mecanicista, foco no retorno financeiro, limita a produção de um olhar abrangente que considere a questão energética na suas várias dimensões.

A partir dessa análise o autor sugere a necessidade e a funcionalidade da aplicação das dimensões da sustentabilidade como critérios de avaliação de projetos com o perfil de sustentabilidade.

A temática de uma matriz energética sustentável nos impele a pensar além da dimensão econômica, incluindo necessidades, no caso específico do Brasil, como reforma agrária, reestruturação industrial, a urbanização, mudanças no padrão tecnológico, dentre outros elementos. Um fator fundamental é a produção de uma política energética brasileira que seja o denominador comum de um processo de planejamento estratégico orientado para os interesses da sociedade brasileira em detrimento da visão mercadológica de curto prazo.

Referência bibliográfica:
LAGE, Allene C.; BARBIERI, José C. Avaliação de projetos para o desenvolvimento sustentável: Uma análise do projeto de Energia Eólica do estado do Ceará com base nas dimensões da sustentabilidade.

Prof. Fabrizio de Almeida Ribeiro
http://fabrizioribeiro.blogspot.com/