segunda-feira, 11 de abril de 2011

Oceano vermelho no Canadá?

Pescas e Oceanos do Canadá (DFO) é o órgão federal responsável pela gestão da caça as focas no Canadá.

As focas são um valioso recurso natural, e a sua caça é um pilar econômico para numerosas comunidades rurais nas costa atlântica do Canadá, Quebec e do Norte. Como uma tradição secular, a caça de focas do Canadá apoia muitas famílias costeiras que podem derivar tanto quanto 35% do seu rendimento anual a partir desta prática.

Segundo informações da DFO a população atual de focas em 2010 foi cerca de 9 milhoes de animais, correspondendo quase a quatro vezes o que era na década de 1970.

Justificativas para a intensa matança das focas:

-Controle de natalidade (anualmente nescem 1 milhao de filhotes)

-As focas consomem grandes quantidades de diversos tipos de peixe

-Indústria farmaceutica (produção de capsulas de óleo de foca – rico em omega 3)

-Medicina – as válvulas cardíacas da foca da Groelândia são superiores as atualmente utilizadas nos transplantes de válvulas do coração em seres humanos.

-Industria alimentícia – a carne possui alto valor comercial

A organização Arca Brasil publicou em março de 2006 que o aumento intenso de focas no Canadá se deve a um desequilibrio ambiental existente no local. A quantidade de ursos polares (predatores naturais das focas) foi reduzida drasticamente, desse modo a quantidade de focas aumentou. Como consequencia o numero de peixes diminuiu drasticamente, principalmente o bacalhau do Atlântico Norte que vem sendo consumido pelas focas em números insustentáveis.

Segundo uma publicação do BBC Brasil.com os ursos polares estão em risco por causa das mudanças climáticas, mas não estão ameaçados de extinção iminente. Mas um plano de administração para a população de ursos polares do Canadá não será exigido até 2014, quando alguns cientistas acreditam que a camada de gelo do Ártico terá desaparecido completamente.

Agora, caro leitor, estamos diante de um “trilema”: ursos x focas x bacalhau.


Alguns podem dizer: "Está certo, as focas devem ser sacrificadas para resolver o problema do desequilíbrio ambiental e ainda gerar renda para a comunidade local".

Outros vão dizer: "Temos que salvar os ursos".

Outros: "No mundo o desequilíbrio e todos os problemas ambientais são por causa da falta de predadores naturais do ser humano".

"Que os dinossauros não deveriam ter sido dizimados, que talvez fosse a única forma de controlar a quantidade de seres humanos no planeta".

E você, o que acha?


Referências:
 
ARCA BRASIL
 
BBC BRASIL

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ciência e Tecnologia participa do curso "Elaboração de Projetos para 7° Quadro da Finep / União Européia"

A gerente de Inovação e Difusão Tecnológica Luciane Puglisi Marreto da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Anápolis participou do curso “Elaboração de Projetos para 7° Quadro da Finep / União Européia” em Aparecida de Goiânia nos dias 9 e 10 de dezembro. O curso foi destinado a empresários, gestores públicos e empreendedores envolvidos com projetos de modo a aumentar as chances das empresas e instituições do estado de Goiás a obterem recursos.


A FINEP estimula a inovação com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas nos mercados nacional e internacional e de ampliar a capacidade de exportação e de substituição de importação do País através de vários programas de aplicação de recursos públicos reembolsáveis e não reembolsáveis.

Os Programas Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da União Européia constituem o principal instrumento para financiamento da P&D na União Européia com o objetivo de apoiar e promover a competitividade européia mediante parcerias em pesquisa estratégicas com países terceiros, em campos selecionados da ciência, tecnologia e inovação.

Ciência e Tecnologia participa do curso de Implantação e Gerenciamento de Incubadoras de Empresas

O SEBRAE em parceria com a Rede Goiana de Inovação ministraram o curso “Implantação e Gerenciamento de Incubadoras de Empresas" que aconteceu entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro deste ano no município de Goiânia. 

Anápolis esteve bem representada através da participação da Universidade Estadual de Goiás, UniEvangélica e Prefeitura de Anápolis através da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação com a presença da gerente de Inovação e Difusão Tecnológica Luciane Puglisi Marreto.

O curso foi destinado a gerentes de incubadoras e as instituições que pretendem criar uma incubadora de empresa, como é o caso da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação que em 2011 implantará uma incubadora social no município e da UEG que irá implantar uma incubadora de base mista. Anápolis possui no momento uma incubadora de empresas (UniIncubadora) da UniEvangélica e possui 4 empresas incubadas.

O projeto é um mecanismo de geração e consolidação de micro e pequenas empresas que estimula a criação e o desenvolvimento das empresas incubadas por meio da formação complementar do empreendedor em seus aspectos técnicos e gerenciais incentivando o processo de empresariamento e inovação tecnológica.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

COP 16 fecha acordo histórico para o clima

Pela primeira vez, os 194 países signatários da Convenção das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas concordaram que é preciso evitar o aquecimento global em mais de 2o C, sob o risco de tornar seus efeitos catastróficos e irreversíveis.

Parece pouco, mas é até hoje a Convenção, que já tem quase 20 anos, ainda não tinha um texto que reconhecesse o alerta dos cientistas de que o aumento da temperatura na Terra era uma ameaça à vida no planeta. O Acordo de Cancún deixou para a próxima Conferência (COP 17), em Durban, na Africa do Sul, o estabelecimento das metas de redução, necessárias para evitar o aquecimento e que vão substituir o Protocolo de Kyoto, em vigor só até 2011.

O Acordo de Cancún teve outros avanços importantes. Um deles foi a criação do Fundo Verde, que vai arrecadar US$ 30 bilhões dos países ricos (entre eles EUA, Japão e os países da União Européia) até 2012 e, a partir daí, mais US$ 100 bilhões por ano para financiar a adaptação dos países pobres e emergentes aos efeitos das mudanças climáticas. O Fundo será gerido inicialmente pelo Banco Mundial e depois por um comitê a ser criado pela Convenção do Clima.

Outra conquista de Cancún foi a definição de uma ajuda financeira aos países que mantêm suas florestas, como Brasil, Indonésia e Congo, por meio de um mecanismo chamado REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). Em princípio, o Brasil não receberá investimentos já que o primeiro valor sera destinado ao monitoramento das florestas e isso o país já faz e bem.

Também ficou acordado que EUA, China e todos os maiores emissores de gases de efeito estufa serão inspecionados para assegurar que os cortes definidos serão mesmo feitos.

O Brasil se antecipou ao anunciar, voluntariamente, um limite para as emissões, regulamentando o decreto de implementação da Política Nacional de Mudanças Climáticas (veja “Brasil anuncia teto de emissões às vésperas do fim da Cop16"). O texto das Convenções do Clima e da Biodiversidade, por dependerem do consenso de 194 países que têm em alguns casos interesses antagônicos, acabam indicando o que ainda está por vir. O fato de o Brasil reduzir suas emissões é um sinal de que o país está atento e disposto a entrar na corrida verde, determinante para o futuro da economia.

Assim como fez na COP de Biodiversidade em Nagoya, a Bolívia, apesar de não comprometer o acordo, pediu para deixar registrado que não apóia o texto, considerado vago demais. Venezuela e Arábia saudita, assim como Cuba, também se disseram insatisfeitos. As Malvinas, por outro lado, pontuaram que “o texto não é perfeito, todos os países fizeram concessões, mas os documentos representam um grande passo adiante em direção a um acordo internacional sobre o clima”. O pacote “amplo e equilibrado” de decisões havia sido finalmente obtido e, resapaldados por palmas emocionadas da platéia de negociadores e observadores, a grande maioria dos países – inclusive o Brasil – manifestou seu apoio à adoção dos textos. Às 4h30 da madrugada de sábado, o martelo foi batido, selando um fim bem sucedido às negociações da COP 16. Assim que estiverem formatados, os textos do Acordo serão disponibilizados na página da UNFCCC (http://unfccc.int).

Fonte: envolverde

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

6ª FEIRA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

A Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação participou da 6ª Feira de Inovação Tecnológica – INOVATEC que aconteceu diante do desafio da construção de uma cultura inovadora no país a através de uma programação que recebeu uma série de eventos paralelos, que aconteceram dentro da feira: a 26ª edição da Inforuso, evento de informática e telecomunicações; o 7º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel; o 4º Congresso Brasileiro da Rede Brasileira de Tecnologia em Biodiesel; e o Projeto Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária, o 1º Congresso de Inovação Empresarial, promovido pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e outros.

A Inovatec é um ambiente que estimula o diálogo em torno da inovação visando disseminar uma cultura que acelere o processo de desenvolvimento de novas soluções tecnológicas e gerenciais em benefício da sociedade. O evento reúne os atores da inovação para a exposição de demandas empresarias e ofertas tecnológicas, criando oportunidades para o desenvolvimento de parcerias globais. Com o foco em "Inovação e Negócio", a 6ª edição da Inovatec reforçou a inovação como um elemento estratégico que potencializa a competitividade de um país, criando diferenciais no mercado nacional e internacional. Nesse contexto a Gerente de Inovação e Difusão Tecnológica da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Anápolis Luciane Puglisi Marreto participou do evento que aconteceu entre os dias 5 e 8 de outubro no Expominas em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O evento possui como objetivos: Promover a integração entre empresas, instituições de ciência e tecnologia (ICT), pesquisadores e governo para o intercâmbio de novas tecnologias, processos, produtos e serviços inovadores; Gerar o desenvolvimento de novos negócios e projetos de pesquisa, para maior competitividade das empresas mineiras no Brasil e no mundo; Oferecer suporte para viabilizar novos projetos de inovação; Facilitar a obtenção de recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos; Realizar encontros de inovação com o foco em pesquisa, negócio e sustentabilidade.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Carne do futuro pode ser artificial, diz cientista


Se você gosta de carne, corra para uma churrascaria, porque renomados cientistas acreditam que em 40 anos não haverá suculentos bifes para todo mundo. Muitos terão de comer carne produzida em laboratório.

A advertência faz parte de uma série de 21 artigos científicos encomendados pelo governo britânico para projetar a situação alimentar do mundo em 2050. As conclusões: a população será de 9 bilhões de pessoas, e o consumo per capita de alimentos também crescerá, principalmente nos países em desenvolvimento.

Por isso, será necessário aumentar muito a produção de alimentos. Haverá competição por terra e por água, e o preço da comida vai subir.

Nos últimos anos, a tecnologia ajudou. Técnicas de plantio, melhora nas sementes e controle de pragas aumentaram a produtividade.

Na pecuária, estudos genéticos, inseminações artificiais e redução de doenças fizeram os animais terem mais peso (30% a mais no caso das vacas desde 1960) e darem mais leite (30% a mais por vaca no mesmo período).

Chegará um momento, porém, em que preconceitos deverão ser deixados de lado. Aí entra a carne artificial, ou produzida em laboratório.

"A carne in vitro já se provou factível e pode ser produzida de uma forma mais saudável e higiênica que na pecuária atual", disse Philip Thornton, do Instituto Internacional de Pesquisas em Pecuária de Nairóbi, no Quênia.

Estudos sobre carne in vitro começaram há cerca de dez anos. Trata-se de retirar células de um animal vivo e fazer com que se reproduzam até virar tecido muscular. Em janeiro, europeus criaram carne de porco assim.

Curioso é que a discussão surja agora, quando o Reino Unido investiga se a carne de filhos de uma vaca clonada foi aos mercado sem aviso a autoridades e consumidores.

Para os cientistas, a necessidade poderá obrigar a população que hoje teme animais clonados a aceitar a carne produzida em laboratório

Fonte: Folha UOL

A COP 16 está chegando!!

A proxima Conferencia das Partes (COP-16) está marcada para novembro de 2010, no México, e a expectativa é de que muitos temas não claramente finalizados na conferencia passada (COP-15 - Copenhague) venham a ser definidas agora.

Diversos temas como: fundo de U$ 100 bilhoes, entrada do EUA, compromisso de redução da China serão re-avaliados!

Os mexicanos estão animadíssimos, na semana passada, organizações estão exigindo do governo para conseguir um acordo vinculante de redução de emissões.

Acesse o site da A.Fujimoto Consultoria e Projetos para mais informações.

E o Brasil como fica?

O Brasil, além das eleições que ocorrerá, possui uma grande tarefa que é começar a cumprir o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As metas traçadas até 2020 pela lei são de reduzir as emissões de gases poluentes entre 36,1% e 38,9%.

“Já estamos promovendo discussões internas de como montar o processo de consultas e propostas a serem discutidas entre ministérios, setores produtivos e os estados. O detalhamento das ações será disposto por decretos e é nisso que vamos trabalhar agora”, informa a diretora de Mudanças Climáticas do MMA.

Além da nova legislação, o segundo inventário das emissões de gases no Brasil será concluído este ano.

No fim de 2009, uma síntese do material foi divulgada, mas sua finalização vai permitir projeções e desenhos de ações públicas compatíveis com a política do clima, o que é fundamental para que o plano tenha efeito prático. “O interessante é que a lei projeta planos setoriais e discrimina como os diversos setores devem caminhar para a consolidação de uma economia de baixo carbono”, diz Branca.