quinta-feira, 15 de julho de 2010

Efeitos prejudiciais do sistema monetário vigente

Existem muitas desvantagens de usar esse velho método de troca para bens e serviços. Iremos considerar aqui apenas alguns e deixar você aumentar esta lista por si mesmo.
1. O dinheiro é apenas uma interferência entre o que um pessoa precisa e o que ela pode obter. Não é de dinheiro que as pessoas precisam, é de acesso aos recursos.
2. O uso de dinheiro resulta em estratificação social e elitismo baseados primeiramente em disparidades econômicas.
3. As pessoas não são iguais sem iguais poderes de compra.
4. A maioria das pessoas são escravas de empregos dos quais não gostam porque precisam de dinheiro.
5. Há uma tremenda corrupção, ganância, crime, fraude e muito mais por causa da necessidade de dinheiro.
6. A maioria das leis são decretadas em benefício das corporações, que tem dinheiro suficiente para praticar lobby, ou persuadir oficiais do governo a criarem leis que servem aos seus interesses.
7. Aqueles que controlam o poder aquisitivo possuem maior influência.
8. O dinheiro é usado para controlar o comportamento daqueles com poder de compra limitado.
9. Bens como alimentos são às vezes destruídos para manter os preços altos; quando as coisas são escassas os preços sobem.
10. Há um tremendo desperdício de material e abuso dos recursos disponíveis nas mudanças superficiais no design de produtos da moda todo ano a fim de se criar mercados contínuos para os fabricantes.
11. Há uma tremenda degradação ambiental devido ao custo elevado de métodos melhores de tratamento de lixo.
12. A Terra está sendo saqueada por lucro.
13. Os benefícios da tecnologia são somente distribuídos para aqueles com poder de compra suficiente.
14. E o mais importante, quando o fator principal da corporação é o lucro, as decisões em todas as áreas são feitas não em benefício das pessoas e do meio ambiente, mas primariamente para a aquisição de riqueza, propriedade e poder.

Visão do "Projeto Vênus" a respeito do dinheiro

Se todo o dinheiro do mundo fosse destruído, contanto que tivéssemos suficiente terra arável, as fábricas, os recursos necessários, e a equipe técnica, poderíamos construir qualquer coisa e até suprir com abundância. Durante a Grande Depressão, havia aspiradores de pó nas vitrines das lojas e automóveis nas concessionárias. A Terra ainda era o mesmo lugar. Apenas não havia nenhum dinheiro nas carteiras das pessoas e o poder de compra era muito pequeno. No início da Segunda Guerra Mundial, Os EUA tinham cerca de 600 aviões de combate de primeira classe. Nós rapidamente superamos esse suprimento limitado ao produzirmos mais de 90 mil aviões por ano. A questão no início da Segundo Guerra Mundial era: temos fundos o bastante para produzir os instrumentos de guerra necessários? A resposta era: não, não temos dinheiro ou ouro o bastante, mas temos recursos de sobra. Foram os recursos disponíveis e o pessoal técnico que possibilitou que os EUA atingissem a produção e eficiência precisos para vencer a guerra.

Parece que a verdadeira riqueza de qualquer nação são seus recursos naturais e seus habitantes que trabalham por um estilo de vida mais humano através da eliminação da escassez. Todos os sistemas sociais, independendo da filosofia política, crenças religiosas ou costumes sociais, em última análise, dependem dos recursos naturais -- isto é, ar e água limpos e regiões de terra arável -- e o equipamento industrial e pessoal técnico para um padrão elevado de vida. O sistema baseado em dinheiro foi projetado centenas de anos atrás e dificilmente é apropriado à nossa época. Nós ainda utilizamos o mesmo sistema antiquado, o qual é provavelmente responsável pelo maioria dos problema atuais. Eu estou certo de que até a pessoa mais rica de hoje estaria em condição muito melhor na sociedade energética que o Projeto Venus propõe.

Se todas as cidades fossem assim!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Camara dos Deputados aprova reforma do Código Florestal

Comissão Especial da Câmara aprovou, por 13 votos favoráveis e cinco contrários, o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de reformulação do Código Florestal, que acaba com a classificação de diferentes tipos de vegetação, que se dividiam em formação campestres, florestal e savânica.
A diferenciação, de acordo com alguns parlamentares, poderia provocar conflitos judiciais, considerando a difícil classificação dos tipos de vegetação.
Outra sugestão aceita por Rebelo foi juntar, num mesmo dispositivo, a questão da moratória de cinco anos sem abertura de novas áreas de plantio e a consolidação das existentes até julho de 2008.
Os ocupantes de propriedades que podiam ter áreas maiores desmatadas, no início da ocupação, não serão obrigados a recompô-las nem serão punidos, já que obedeceram à legislação vigente na época.
Aldo Rebelo manteve o prazo máximo para recomposição das áreas desmatadas em 20 anos. A lei atual prevê prazo de 30 anos, mas Rebelo afirmou que já estão previstos os cinco anos de moratória, que serão somados aos 20.
Com relação à Reserva Legal, o relator afirmou que a vegetação remanescente nas propriedades com até quatro módulos fiscais deve ser preservada, porém nos limites previstos para o bioma. Esses limites são de 80% nas florestas da Amazônia Legal, 35% no Cerrado e 20% nas demais áreas campestres.
Na tentativa de buscar o consenso entre ambientalistas e ruralista, o relator acatou sugestão de membros da comissão e tirou da competência do Estado a possibilidade de ampliar ou reduzir pela metade as Áreas de Proteção Permanente (APPs).
Outro ponto do relatório aprovado é a dispensa de recomposição de reserva legal em propriedade com até quatro módulos rurais, cujas áreas já tenham sido consolidadas para produção. As áreas preservadas deverão ser mantidas.
O próximo passo é votar a matéria no plenário, o que está previsto para depois das eleições de outubro.
Fonte: mundogeo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Movimento Zetgeist em reposta ao vazamento de óleo no Golfo do México


O impacto ainda se espalha entre os milhões de cidadãos norte-americanos que moram na Costa do Golfo à medida que nos damos conta da verdadeira extensão dos danos. Esse desastre é o resultado da demanda e consequente exploração desenfreada de recursos finitos como o petróleo, um combustível fóssil reconhecidamente perigoso. Tal demanda crescente caracteriza a perpetuação de nossa sociedade monetária que já mostra sinais de obsolescência, pois tem o lucro como meta principal, sejam quais forem os custos em perdas humanas ou ambientais.É tempo de buscarmos soluções viáveis para transformar um sistema intrinsecamente fadado à auto-destruição!


Diante desse quadro tão lamentável nós, do Movimento Zeitgeist, queremos nos engajar num debate internacional para enfatizar a necessidade de que aconteça uma verdadeira mudança na sociedade. Essas palavras não fazem parte de algum tipo de slogan ultranacionalista criado por um grupo de discussão. Elas expressam o desejo manifesto do povo por uma mudança significativa, livre do legado destrutivo atual, carregado de erros cometidos enquanto civilização em processo de amadurecimento. Temos só um planeta Terra e não há a opção de "apertar o reset".


Precisamos romper com nossas ideologias estabelecidas que têm impedido o desenvolvimento. A chave para romper com as evidentes amarras históricas é acabar com a dualidade política, a estratificação econômica e as falsas divisões. São elas que determinam que o nosso futuro prometido permaneça apenas uma ilusão. Precisamos repensar nossa sociedade e romper com todas essas amarras que nos paralisam.


Na sexta-feira, 30 de abril, a CBS News (EUA) noticiou que o vazamento do óleo chegara a cobrir 5.400 quilômetros quadrados e continuava a se expandir a uma taxa equivalente a até 5 mil barris (quase 800 mil litros) por dia . Até o presente momento, não houve nenhum progresso no sentido de controlar esta catástrofe. Isto não precisava ter acontecido; só ocorreu porque continuamos a usar uma tecnologia obsoleta que visa apenas a manutenção do sistema vigente voltado ao lucro. Sistema este que perpetua uma ampla desigualdade salarial entre trabalhadores e empresários, que destrói ecossistemas frágeis e vitais e polui o ar que respiramos.


Está na hora de promovermos mudanças reais, e não de continuar a aceitar mais promessas vazias. Nenhuma dose de socialismo ou de ideologia neoliberal irá nos salvar de nós mesmos. É preciso haver uma reavaliação profunda sobre o que acreditamos, com o objetivo de alcançar a sustentabilidade no empreendimento humano.


Nossa geração ficou assistindo passivamente ao planeta ser violado e saqueado, ainda assim, nada fazemos. Nossa geração ficou assistindo passivamente aos governos socorrerem justamente as pessoas que criaram esta grande crise econômica e, ainda assim, nada fazemos. Nossa geração ficou assistindo passivamente aos nossos direitos serem arrancados e, ainda assim, nada fazemos. Nossa geração ficou assistindo passivamente a nos presentearem com os problemas criados por incontáveis gerações anteriores -- e estamos nos preparando para fazer o mesmo com a próxima geração -- mas nada fazemos.


Sejamos a primeira geração a oferecer soluções para nossos filhos e filhos de nossos filhos. Mas não podemos fazer isso sozinhos. Quebremos as barreiras que criamos entre nós. Precisamos de todos e de cada um de vocês para dizer um basta em uníssono. Não como norte-americanos ou russos, cristãos ou muçulmanos, mas como pais, mães, irmãos e irmãs. Vamos romper com as barreiras que nos separam e trabalhar para criar um mundo onde as nossas crianças estejam verdadeiramente seguras e livres. Um mundo no qual possamos dizer aos nossos filhos que eles podem ser e fazer tudo o que seus corações desejarem, tendo dentro de nós a certeza de que dizemos a verdade. Que a nossa geração seja a que fez a diferença!


Temos as ferramentas, temos o conhecimento, temos a tecnologia. É hora de fazer a transição para um mundo, uma economia e um futuro que todos nós mereçamos, independentemente de posição geográfica ou orientação econômica. Enquanto nos basearmos em sistemas antigos, estabelecidos por uma mentalidade de século XIX, continuaremos a andar em círculos enquanto uma série de catástrofes ecológicas e econômicas nos fazem visitas regulares. É hora de quebrar esse círculo vicioso pois, como você irá descobrir, existe sim uma maneira melhor de viver.


Nós, representantes do Movimento Zeitgeist, chegamos até você com a proposta de trabalharmos todos juntos e fazer o que precisa ser feito. Todo homem, mulher e criança tem uma voz, mas juntos podemos criar uma voz tão ensurdecedora que ninguém terá outra escolha senão ouvir. Mas isso requer a sua participação, exige que você ponha de lado as ideias preconcebidas que lhe foram passadas sobre "como as coisas são", como se esta fosse a única maneira, porque não é! Nosso modo de pensar não será mais capaz de nos sustentar. Podemos permanecer no castelo de cartas que construímos e vê-lo desmoronar à nossa volta. Ou, usando o que de melhor a nossa sociedade tem a oferecer, podemos começar a construir uma sociedade estável, madura e próspera, para que esse vazamento de óleo na Costa do Golfo ou o acidente com o cargueiro Exxon Valdez e tantos outros não passem de uma embaraçosa nota de rodapé em nossa história.


Movimento Zeitgeist (cont)

  • Tem como foco inicial as questões que afetam a todos no planeta(pesquisa/comida/água);
  • é um movimento social, não um movimento econômico/político/religioso;
  • não é uma utopia;
  • Tem como premissa a disponibilização de tecnologia de alta eficiência para resolução de problemas básicos do ser humano;
  • é o braço ativista do projeto Vênus > http://www.thevenusproject.com

sábado, 3 de julho de 2010

Movimento Zeitgeist


  • Recursos naturais devem ser considerados patrimônio da humanidade e não do Estado ou dos países;

  • Num sistema em que escassez gera lucro, sempre faltará para a maioria;

  • Todo ser humano tem capacidade de criar e inovar;

  • Políticos não possuem capacidade de resolver problemas. Os engenheiros possuem;



Seja a mudança que você deseja ver no mundo

Toronto vira praça de guerra durante G20 e a tv brasileira não mostra nada

Nos dias 25, 26 e 27 de junho de 2010, aconteceu em Toronto no Canadá, a reunião do G20, onde os “todo-poderosos do sistema” (stablishment), os banqueiros aliados às grandes corporações, decidem qual será o andamento e a cooperação entre os países e também estabelecer os juros nos diversos bancos no mundo.

Logo no primeiro dia milhares de estudantes e de grupos ativistas saíram às ruas para protestar contra a falta de responsabilidade das grandes empresas com a ecologia e com o cidadão, contra a falta de responsabilidade do estado frente às questões sociais, contra a democracia que deveria ser do povo, pelo povo, para o povo e na verdade não é porque o Estado e as grandes corporações defendem seus próprios interesses.

A manifestação foi pacífica e muito numerosa num primeiro momento. Porém, a polícia num contingente de 20 mil homens bloqueou as ruas por onde transitava a passeata dos manifestantes. E, para tentar dispersar os movimentos, infiltrou agentes disfarçados de manifestantes para promover violência. Três deles foram descobertos usando o mesmo coturno que é de uso da polícia, numa farsa montada pela própria Polícia, que apareceu logo em seguida falando na TV canadense que o orçamento previsto para a Policia era muito baixo para conseguir controlar aquela situação e que deveria aumentar de 300 mil dólares para 1 milhão de dólares, no mínimo. Ao mesmo tempo em que tentava culpar os grupos ativistas e os anarquistas pela violência que estava acontecendo nas ruas.

Durante as filmagens de vídeos amadores um homem fala que percorreu 24 quarteirões e não viu um policial se quer nas ruas no momento em que homens vestidos de preto até a cabeça ateavam fogo nos carros da policia que pareciam abandonados. Logo em seguida, jovens anarquistas dos subúrbios também atearam fogo nos carros da policia, quebraram vidraça dos bancos e das empresas multinacionais do local.

A policia espancou de maneira deliberada estudantes, manifestantes e pacifistas que estavam protestando nos diversos locais da cidade. Mais de 7 mil pessoas foram presas durante 3 dias de confrontos e milhares ficaram feridas.

Enquanto isso a TV brasileira apenas exibia notícias sobre a copa do mundo. Mesmo os sites de notícias tentaram filtrar esses acontecimentos. O site G1.COM.BR não mostra nada.Mesmo as redes de TV locais de Toronto tentaram manipular a realidade, até que começaram a surgir os vídeos no youtube.

Seguem alguns vídeos:

A violência da Policia
http://www.youtube.com/watch?v=w-APz8Kz8v8&feature=youtu.be

Os Agentes da policia infiltrados
http://www.youtube.com/watch?v=aeG_t9abaSU

Os Agentes da policia infiltrados – repare as botas dos 3
http://www.youtube.com/watch?v=ZMuASLaB6Xs&feature=youtu.be

Homens de Preto – Policiais disfarçados ou manifestantes?
http://www.youtube.com/watch?v=yo0wMR-nc6Y&feature=related

Policiais atacando os jornalistas
http://www.youtube.com/watch?v=lMqj24y5dXY

O pânico e a violência nas ruas!
http://www.youtube.com/watch?v=I-h-YIj4jRw
http://www.youtube.com/watch?v=nOjGdvju-po

A mulher gritando
http://www.youtube.com/watch?v=YuetaYBHUhY&feature=youtu.be

O pânico e a violência nas ruas – vídeo pesado!
http://www.youtube.com/watch?v=I-h-YIj4jRw

Primeiro dia de protesto - apenas passeata
http://www.youtube.com/watch?v=66ldM3esX7E


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